Benefício social digital: quais as vantagens?

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Plataformas tecnológicas evitam fraude e desvio de finalidade no uso de benefícios de programas de governo

Torna-se cada vez mais frequente o uso de meios alternativos às formas de recebimento e pagamento por meios digitais, principalmente, benefício social.

Disponibilizado por instituições públicas, como governos estaduais e prefeituras, também pode ser digitalizado.

Em algumas cidades brasileiras, programas sociais que beneficiam a população são pagos digitalmente, sendo necessário o uso de certos aplicativos para a utilização dos valores.

Contudo, quais as vantagens para quem paga e a quem recebe benefício social digital?

Recentemente, o Ministério da Cidadania anunciou o pagamento do programa Bolsa Família por meio de conta poupança social digital. De acordo com a pasta, vai permitir que mais de 9 milhões de brasileiros tenham conta em banco.

Além disso, em 2020, mais de 100 milhões de brasileiros receberam o pagamento do auxílio emergencial de forma digital.

Mais celulares ativos

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) mostram que o Brasil registrou 241 milhões de celulares ativos em maio, um crescimento de 0,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Com mais aparelhos ativos, os aplicativos que gerenciam o recebimento de benefícios tornam-se ferramentas importantes para a distribuição de benefício social digital.

Na avaliação de Paulo Fonseca, CEO da SeuVale, são inúmeras as vantagens quando um governo decide conceder benefícios sociais utilizando plataformas digitais.

Nesse sentido, evita fraudes de concessão por meio da sistematização e evitar o uso indevido dos valores recebidos.

“Por meio de tecnologias exclusivas, é possível evitar fraude com o uso dos benefícios sociais. Se o governo decidir, por exemplo, pagar mensalmente 100 reais para a compra de alimentos, conseguimos definir que o benefício será utilizado apenas em estabelecimentos que vendam alimentos. Com a plataforma da SeuVale, podemos impedir o saque ou o uso do valor em estabelecimentos comerciais que não tenham o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) compatível com o propósito social do programa definido pelo governo”, destaca Fonseca.

O empresário acrescenta ainda que, ao detectar um CNAE incompatível, a plataforma da SeuVale não autoriza a transação.

“Digamos que um município deseje conceder um vale para compra de material escolar para alunos da rede pública municipal. Com o benefício em mãos, os pais ou representantes legais dos alunos não poderão utilizar para outras finalidades, como compras em um posto de gasolina ou em uma academia, por exemplo”, completa o CEO da startup.

Benefício social: tecnologia à disposição dos governos

A tecnologia pode ser uma grande aliada para habilitar o controle de recebimento de cada benefício social e fornecer transparência.

Assim, eventuais auditorias apuram quem cedeu o benefício, qual o valor concedido, para quem e em quais estabelecimentos utilizados.

Fonseca explica que a SeuVale adquiriu muita experiência e criou uma ferramenta perfeita para governos comprometidos em evitar desvios de finalidade na concessão e uso de benefícios sociais.

“Além disso, a plataforma criada pela SeuVale pode restringir o uso em determinados estabelecimentos homologados pela administração pública ou deixar aberto para estabelecimentos dentro de uma abrangência geográfica”, comenta.

Ele diz ainda que as restrições podem ser aplicadas para que determinados benefícios sociais possam ser usados somente em estabelecimentos de uma cidade ou Estado.

“Assim, evita-se a fuga de recursos, proporcionando, assim, ciclo virtuoso na economia do local”, finaliza Fonseca.

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